sexta-feira, 23 de novembro de 2018

EMPRESAS BRITÂNICAS SE INTERESSAM PELA COMPESA EM PERNAMBUCO


Seis empresas britânicas sondaram a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) com o interesse de executar projetos para aumento da eficiência nos sistemas de abastecimento de água na Região Metropolitana do Recife (RMR). O presidente da Compesa, Roberto Tavares, viajou a Londres, no Reino Unido, a convite do Governo Britânico para participar de uma missão de prospecção com as empresas inglesas.


Ontem, durante a Conferência Internacional British Water 2018, Tavares, que foi um dos palestrantes do evento, apresentou a Compesa como uma empresa aberta a inovações. No começo deste mês, no Recife, a companhia firmou um convênio com o Governo da Grã-Bretanha, no valor de 5 milhões de libras – tendo o Banco Mundial como operador – para estudar alternativas de monitoramento e gestão da redução de perdas na RMR.


O presidente da Compesa viajou para Londres acompanhado dos engenheiros Aprígio Cunha e João Marcelo Monte, das áreas de Controle Operacional e Automação, respectivamente, e também da representante do Consulado Britânico, Gabriela Figueiredo, que organizou as atividades da Comitiva. De acordo com Roberto Tavares, o objetivo da viagem foi possibilitar o intercâmbio de experiências entre a Compesa e empresas britânicas, tendo em vista que o Reino Unido possui baixos índices de perdas nos sistemas de abastecimento de água. “Estamos felizes com essa parceria, que propõe estudar e trazer soluções para o controle e redução de perdas, melhorando a eficiência da gestão de água e dos nossos serviços. Não se tratam de investimentos em obras, mas em tecnologias e inovações para redução de perdas nos sistemas existentes”, informa Roberto Tavares, pontuando que o convênio será realizado ao longo dos próximos quatro anos. Os recursos do convênio serão administrados pelo Banco Mundial, que também já está selecionando consultores que farão o desenvolvimento desse trabalho junto à Compesa.


O convênio integra as ações do projeto Cidades Inteligentes do Prosperity Fund (Fundo Prosperidade), o fundo global do Governo Britânico. A proposta é realizar estudos hidrográficos e, depois, possibilitar abertura de processos licitatórios para implantar tecnologias que auxiliem na resolução dos problemas identificados nos sistemas em operação, além de revisar o balanço hídrico da RMR, atualizar o atual cenário de perdas reais e aparentes e avaliar o comportamento dos consumidores.


Além da Compesa, única empresa brasileira convidada, representantes do Egito, Turquia, Índia, Iraque e Escócia também participaram.


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