sexta-feira, 8 de março de 2019

Polícia divulga retrato falado de suspeito de dar agulhadas durante o carnaval no Grande Recife


A Polícia Civil divulgou, nesta sexta-feira (8), o retrato falado do suspeito de envolvimento no caso em que foliões relataram ter sido agredidos por agulhas de seringa durante o carnaval, no Grande Recife. Mais de cem pessoas procuraram atendimento médico com relatos do tipo. A imagem foi feita a partir da descrição feita por uma das vítimas.

Uma delegacia móvel foi montada no Hospital Correia Picanço, na Zona Norte do Recife, unidade de referência em doenças infecto-contagiosas procurada pelas vítimas. O resultado do exame realizado nas pessoas que relataram terem sido agredidas com agulhas não foi divulgado.

Cinco pessoas procuraram a unidade móvel da Polícia Civil e, delas, apenas uma conseguiu descrever a fisionomia que gerou o retrato falado.

"Não significa que temos apenas um autor dos crimes. Uma das vítimas, que foi atingida em Olinda, conseguiu fazer a descrição, mas podemos ter outros [envolvidos]. Aquelas que visualizaram os autores, têm importância significativa para a polícia. Elas podem auxiliar a identificar e levar à prisão esses autores", explica o delegado Joselito Kehrle, chefe da Polícia Civil.
Duas vítimas foram enfáticas ao afirmar, durante o registro na delegacia, que foram perfuradas por seringa, informando dia e local, enquanto as outras três procuraram a polícia após a divulgação dos casos pela imprensa.

Os crimes já relatados à Polícia Civil aconteceram em Olinda e no Recife. Segundo o delegado, a maioria das vítimas são mulheres. "Durante o atendimento médico, muitos relatam o constrangimento em fazer o boletim de ocorrência. Lembramos que essas pessoas são vítimas e o registro é importante para prender o autor", reforça o chefe da Polícia Civil.

As pessoas que tiverem informação sobre os casos também podem entrar em contato com a polícia através da Coordenação de Plantões, no telefone (81) 3182.6091.

A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o crime de "expor a risco a vida de outrem por transmissão de moléstia grave" e reforçou o pedido para que as vítimas compareçam a delegacias para fazer os boletins de ocorrência. Cada relato de vítima gera um novo inquérito.

Fonte: G1-PE




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