As prisões foram cumpridas por ordem da Justiça, a partir de representação da Delegacia de Polícia Judiciária Militar. Os policiais foram detidos dentro do próprio batalhão, no momento em que chegavam para assumir o serviço, e encaminhados ao Centro de Reeducação da Polícia Militar de Pernambuco (CREED), em Abreu e Lima.
De acordo com o delegado Adriano Ferro, que conduz as investigações, os militares abordavam motoristas e exigiam dinheiro para liberar veículos. Em algumas situações, carros-pipa eram parados e os policiais cobravam propina sob o argumento falso da necessidade de um “laudo da qualidade da água”.
As denúncias feitas por vítimas deram início às apurações. Segundo a Polícia Civil, os PMs também ameaçavam motoristas com condução à delegacia e apreensão dos veículos caso não realizassem os pagamentos.
O delegado destacou que a própria Polícia Militar de Arcoverde colaborou com o trabalho investigativo. “Essa é a resposta para quem acha que pode vir ao Sertão praticar cr1m3s e sair impune”, declarou.
Os três policiais permanecem presos preventivamente e à disposição da Justiça. Novas investigações devem apurar o possível envolvimento de outros agentes no esquema. Agreste VI0I3NT0.
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