segunda-feira, 11 de outubro de 2021

“Não roubarás”: 12 pastores são investigados por desvio milionário de dízimo de fiéis da Universal

 Veja foto de alguns dos pastores denunciados pela igreja:

O sétimo mandamento do Decálogo diz que todos devem temer e amar a Deus e, por isso, não tirar o dinheiro ou os bens do próximo por meio de produtos falsificados ou desonestos de negócios. Desvirtuando o que prega um dos Dez Mandamentos bíblicos, ex-pastores da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) são suspeitos de operar um esquema milionário de dízimos e ofertas dentro das unidades religiosas da capital federal.

A denúncia, que partiu da direção da Universal, é investigada pelo Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). A suspeita da Iurd é de que o grupo, supostamente liderado pelo ex-pastor regional Nei Carlos dos Santos, teria desviado, no mínimo, R $ 3 milhões. Os religiosos se organizaram para abrir empresas de fachada e lavar os recursos amealhados com os desvios, principalmente do chamado “Culto dos 318”, reunião de fiéis destinada a empresários e pessoas que desejam melhorar suas vidas financeiras.

Santos e os outros 11 religiosos também segundo a ligação com o ex-garçom Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como Faraó dos Bitcoins, preso pela Polícia Federal em agosto deste ano. A PF acredita que as movimentações bilionárias feitas pelo Faraó começado com o desvio de ofertas dos fiéis da Universal, supostamente facilitadas por Nei.

O Metrópoles teve acesso a documentos que indicam a prática de delitos como organização criminosa, apropriação indébita e lavagem de dinheiro. A Universal, vítima dos pastores golpistas, acionou como autoridades policiais ao tomar conhecimento do desfalque milionário. Outra medida adotada pela igreja foi demitir os 12 suspeitos.

CONFIRA NO LINK METRÓPOLES.


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