quinta-feira, 26 de maio de 2022

Raquel Lyra e Miguel Coelho estão condenados a se unir para manter projetos vivos rumo ao Palácio do Campo das Princesas


 

Os pré-candidatos ao governo do Estado Raquel Lyra (PSDB) e Miguel Coelho (UB), estão condenados (No bom sentido), a caminharem juntos para que os projetos e sonhos dos postulantes ao Palácio dos Campos das Princesas permaneçam vivos. Tanto Raquel, quanto Miguel estão passando por um dilema, não conseguem formalizar chapas competitivas, nem para a majoritária nem para a proporcional e estão estacionados nas pesquisas de intensão de votos. A união entre os dois pode ser o caminho mais adequado e inteligente para a dupla oposicionista permanecer em evidência na política pernambucana. 


Para Raquel Lyra que é do agreste e Miguel Coelho que vem lá do sertão, a conjuntura política que se apresenta estimula os dois a tomarem uma decisão, pois uma provável união envolvendo esses oposicionistas vai engrossar o caldo da corrida eleitoral desse ano e pode formalizar um projeto competitivo para bater de frente com o poderio da Frente Popular, onde o pré-candidato ao governo do Estado Danilo Cabral (PSB), está promovendo o movimento “Virada de Chave”, que está aumentando o volume da pré-campanha, escutando lideranças e levando as propostas socialistas para todo Estado.


Outro fator que a dupla interiorana precisa avaliar é a entrada do prefeito do Recife João Campos (PSB), na coordenadoria da pré-campanha de Lula à Presidência da República, uma forma que o PSB arranjou para estar mais próxima do PT e colher mais frutos com a imagem de Lula, vinculada a de Danilo Cabral. Outro ponto interessante que os oposicionistas não podem deixar de analisar é o crescimento de Anderson Ferreira (PL) e também o fenômeno Marília Arraes (SD), a deputada federal e neta do saudoso Miguel Arraes de Alencar, é uma grande eleitora e até o momento, lidera com folgas as pesquisas de intensão de votos no Estado.


Que essa junção de forças, esse provável envolvimento entre os oposicionistas Miguel Coelho e Raquel Lyra pode ser a saída para os dois nas eleições desse ano, ninguém tem dúvidas, porém, resta saber quem vai abrir para quem? Quem será o cabeça de chapa? E quem será o coadjuvante? São perguntas importantes que podem mostrar quem de fato tem maior poder de articulação e força política, quem diante dos fatos, soube recuar para obter resultados mais plausíveis no futuro, como também, revelar que a dupla, apesar de jovem, são sábios políticos e que perceberam que separados, não vão muito longe.     


Alberes xavier

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