segunda-feira, 7 de novembro de 2022

assassino da atriz Daniella Perez e ex-ator Guilherme de Pádua, de 53 anos, morreu após sofrer um infarto na noite deste domingo(06), em Belo Horizonte - MG.

Guilherme foi condenado pelo assassinato da atriz Daniella Perez com mais de 20 golpes de punhal, nos anos 90 e até hoje causava revolta em boa parte dos brasileiros por ter ficado preso po apenas 7 anos.

A informação foi transmitida pelo pastor Márcio Valadão, da Igreja Batista da Lagoinha, em vídeo de 22 minutos publicado em seu perfil no Instagram. Segundo o religioso, Guilherme sofreu um infarto e morreu por volta das 22h dese domingo (06).

“Recebi o telefonema de uma irmã falando de um dos nossos pastores que acabou de falecer. Aquilo para mim foi um impacto muito grande, pois hoje, às 10h, eu estava dirigindo o culto, e ele estava no primeiro banco com a esposa, servindo ao Senhor, cantando, orando, louvando (...)”, disse.

GUILHERME DE PÁDUA, O ASSASSINO CONDENADO:

Guilherme de Pádua interpretou o motorista Bira na novela De Corpo e Alma, da TV Globo, em 1992. Seu personagem fazia par romântico com Yasmin, vivida pela atriz Daniella Perez, filha da autora Glória Perez. No decorrer das gravações, Pádua assassinou Daniella com a ajuda da ex-mulher, Paula Nogueira Thomaz.

As investigações da época dão conta de que Guilherme teria ficado insatisfeito com a diminuição de seu papel na novela, enquanto Paula demonstrava ciúmes pelas cenas de Daniella com o ator.

Após armarem uma emboscada para a atriz em um posto de combustíveis, os assassinos a levaram para um matagal na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e desferiram pelo menos 20 golpes de punhal. O crime ocorrido em 29 de novembro de 1992 chocou todo o país.

Por ter matado Daniella Perez, Guilherme de Pádua foi condenado a 19 anos e 6 meses de prisão. Após cumprir pouco mais de 7 anos ele ganhou liberdade em 14 de outubro de 1999. Posteriormente, aderiu à Igreja Batista da Lagoinha, na qual tinha um trabalho social com ex-presidiários, segundo o pastor Márcio Valadão.

“Esse moço, Guilherme de Pádua, ficou tão conhecido. Era um artista de TV e fez aquela besteira anos atrás. Até hoje fica um estigma muito grande. Mas eu tive o privilégio de conviver com ele. Durante muitos anos, esteve conosco. Depois que saiu da prisão, cumpriu a pena, e hoje tem um trabalho de cuidar de ex-presos no ministério pastoral”. Disse Valadão.


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