A Justiça decidiu intimar os delegados da Polícia Civil que investigaram o assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, para encontrar uma testemunha que a defesa do acusado insiste em ouvir.
O objetivo da juíza Elane Brandão Ribeiro é evitar que a segunda audiência de instrução e julgamento do Caso Beatriz, marcada para quinta-feira (15), não seja adiada, como vem tentando a defesa de Marcelo da Silva - réu confesso.
Nesta terça-feira (13), a magistrada determinou, em caráter de urgência, que os delegados "se possível, em atitude colaborativa, envidem esforços para encontrar a testemunha" para que a intimação seja feita e ela compareça em juízo para a audiência. A testemunha não foi encontrada para a primeira audiência, que ocorreu nos dias 22 e 23 de novembro deste ano, por isso uma nova data precisou ser marcada.
Na decisão, a magistrada destacou que não é atribuição da Polícia Civil encontrar a testemunha exigida pela defesa, mas que está fazendo a solicitação como uma colaboração - já que os delegados, na fase de investigações, conseguiram localizá-la.
Após esse último depoimento previsto, será a vez do interrogatório do réu, que tem direito a permanecer em silêncio. Depois, o representante do Ministério Público e o advogado de defesa do réu vão apresentar as alegações finais. Por fim, a juíza decidirá se Marcelo irá a júri popular.
Ne10
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