O câncer de orofaringe, que afeta principalmente a garganta, tem se tornado cada vez mais comum em todo o mundo. Entre os principais fatores de risco estão o tabagismo, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e a infecção pelo HPV, transmitido principalmente pelo sexo oral.
No entanto, segundo especialistas, a prevenção e a detecção precoce da doença podem salvar vidas. A vacinação contra o HPV é uma medida importante para diminuir a incidência desse tipo de câncer, especialmente entre meninas e meninos.
De acordo com o GLOBOCAN, foram estimados cerca de 92 mil novos casos de câncer de orofaringe no mundo em 2018, 74 mil em homens e 18 mil em mulheres, com cerca de 51 mil óbitos pela doença, sendo 42 mil homens e 9 mil mulheres.
Além disso, é fundamental que as pessoas estejam atentas aos sinais e sintomas da doença, como dor de garganta persistente, dificuldade para engolir, rouquidão, feridas na boca ou garganta e linfonodos aumentados no pescoço. Quando esses sintomas persistem por mais de duas semanas, é importante procurar um médico para avaliação.
O diagnóstico precoce do câncer de orofaringe é essencial para aumentar as chances de cura e diminuir a necessidade de tratamentos mais agressivos, como cirurgias e radioterapia. Por isso, é importante que as pessoas façam exames preventivos regularmente, como o exame clínico da boca e da garganta e a realização de exames complementares, como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética.
Por fim, é importante lembrar que a prevenção do câncer de orofaringe passa por um estilo de vida saudável, que inclui a redução do consumo de álcool e cigarro, a prática de atividades físicas e uma alimentação balanceada. Essas medidas podem ajudar a reduzir o risco de desenvolvimento dessa e de outras doenças.
Blog manhã nordestina.
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