A Polícia Rodoviária Federal (PRF) fará, neste sábado (11), a escolta de 12 crianças portadoras de deficiência física que sonham em conhecer o mar. Elas irão viajar pela primeira vez de Arcoverde, no Sertão de Pernambuco, até a capital. Já em recife, o grupo contará com a escolta de viatura e motos da PRF até a Praia de Boa Viagem, onde estarão sendo esperadas pelos parceiros do Projeto Praia sem Barreiras.
São 12 crianças, sendo 11 usuárias de cadeira de rodas e uma com microcefalia e mobilidade reduzida, que terão a oportunidade de ver o mar pela primeira vez. A ação vai ocorrer no Posto 07, na Avenida Boa Viagem, por meio do projeto social Praia sem Barreiras, realizado pela UNINASSAU, em parceria com a Prefeitura do Recife e Empetur.
“Impossível não nos sensibilizarmos com uma ação como esta. Nos sentimos honrados em poder fazer parte dessa experiência e da realização do sonho dessas crianças. Nossos policiais farão a escolta desse grupo mais do que especial desde a chegada à capital até a praia e, sem dúvida, estamos todos ansiosos para ver a alegria desse momento”, disse o Superintendente da PRF/PE, Alexandre Rodrigues.
“O contato dessas crianças com o mar não é apenas um momento de diversão, mas também de novas experiências. É a realização de sonhos, que resultará em rostos de alegria e admiração. Nossa Instituição sempre busca realizar ações que fazem a diferença e ressoam em toda a comunidade, demonstrando o poder da solidariedade e compaixão”, destaca Sérgio Murilo, diretor de Governança Social da UNINASSAU.
“A primeira criança com microcefalia em Arcoverde e as demais terão a oportunidade de sentir a areia nos pés, a água salgada, o banho de mar. É um dia de alegria e de inclusão que elas terão graças ao Praia sem Barreiras. Será uma manhã diferente e com grande significado para cada uma e suas famílias”, comenta Ana Zélia Belo, professora e coordenadora de Pesquisa e Extensão da ESSA.
Sobre o Praia sem Barreiras
O projeto teve início em 2013 e funciona de sexta-feira a domingo, das 08h às 13h, sempre em dias em que a maré está baixa. Para facilitar o acesso dos usuários, é montada uma estrutura na areia com uma esteira especial que levam as pessoas até o mar, além do uso de cadeiras anfíbias. Elas possuem braços que funcionam como boias e cintos para não haver o risco de quedas. Toda a assistência é dada por estudantes de Fisioterapia, Educação Física, Enfermagem e Turismo da UNINASSAU. Todos os voluntários passam por capacitações para poder atender melhor aos usuários.
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