A Polícia Federal (PF) iniciou uma ação, denominada Operação Tork, como parte das investigações sobre corrupção na Prefeitura de Água Preta, em Pernambuco. A operação é uma extensão da Operação Dilúvio, que teve duas fases em 2023. O foco da investigação é o prefeito Noé Magalhães, suspeito de receber vantagens indevidas.
A Operação Tork, realizada nesta sexta-feira (26), cumpriu 10 mandados de busca e apreensão em endereços de pessoas físicas e jurídicas no Recife e na Região Metropolitana. A PF está investigando uma série de crimes, incluindo corrupção, desvio de recursos públicos, lavagem de dinheiro e fraudes em licitação.
Noé Magalhães, preso em setembro de 2023 durante a segunda fase da Operação Dilúvio, foi liberado recentemente e retornou ao cargo na Prefeitura de Água Preta. A operação atual investiga irregularidades em contratos da prefeitura, como a contratação de uma empresa para serviços de manutenção da frota municipal, que cobria custos de viagens internacionais em classe executiva para o prefeito e sua esposa.
A primeira fase da Operação Dilúvio, em maio de 2023, cumpriu 27 mandados de busca e apreensão em várias cidades de Pernambuco, revelando uma rede criminosa maior do que inicialmente previsto. As penas para os crimes investigados podem chegar a 32 anos de prisão, além de multas. A equipe da Operação Tork incluiu 40 policiais federais, servidores da Receita Federal e da Controladoria-Geral da União.
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